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By Ferramentas Blog

quinta-feira, 14 de abril de 2011

AVULSO- ACHILHÉIA CÂNDIDO BITTENCOURT




Geraldo Leite


Diplomada em medicina, pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, em 1957. Em 1984, concluiu o doutorado em Anatomia Patológica, na mesma instituição.
Tem larga experiência na área de medicina, especialmente em Anatomia Patológica. Atua, com maior ênfase, em doença de Chagas congênita, células T, leucemia, linfoma, dermatite associada ao vírus HTLV-1, esquistossomíase e leishmaníase.
Responsável pelo laboratório de Histopatologia Cutânea, da Clínica Dermatológica do Hospital Universitário da UFBa. Integra o Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal da referida universidade. Atualmente aposentada, permanece no Departamento, onde exerce atividades de pesquisa e de pós-graduação.
Seu estudo sobre a transmissão congênita da doença de Chagas, realizado na Maternidade Tsylla Balbino, em Salvador, é considerado clássico e referenciado pela literatura mundial.
De excepcional valor são, igualmente, as pesquisas que desenvolveu, referentes à transmissão congênita da esquistossomíase.
Merecem menção seus trabalhos sobre linfomas de Hodking em crianças, células T de adultos, dermatites infecciosas associadas ao vírus HTLV-1, transmissão vertical do HTLV-1, classificação anaátomopatológica da leishmaníase cutânea e transmissão da tripanosomíase americana pela amamentação.


FONTE BIBLIOGRÁFICA:
1- Achiléa  Lisboa  Bittencourt  – Disponível em http://www.google.com.br/
search?hl=pt.BR&q=achilea+cândida+lisboa+bittencourt&btnG+Google
&meta=lr%Dlang_pt. Acesso em 21 de dezembro de 2008.











DRA. ACHILÉIA CÂNDIDO
BITTENCOURT
Disponível em http://emedix.uol.com.br/col/abittencourt.php. Acesso em 14 de abril de 2011





Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, residência no Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Prof. Edgard Santos e doutorada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia com a tese " Sobre Doença de Chagas congênita na Bahia."
Professora-Adjunta de Patologia da Faculdade de Medicina da UFBa.
Criou, em 1960, o Serviço de Patologia Obstétrica da Maternidade Tsylla Balbino da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e em 1972, o Serviço de Patologia Pediátrica do Hospital Martagão Gesteira (Liga baiana contra a mortalidade infantil).
Foi Chefe do Serviço de Anatomia Patológica da Maternidade Tsylla Balbino (Secretaria de Saude da Bahia).
Membro da coordenação do curso de pós-graduação em Patologia da UFBA A partir de março de 1992 Bolsista nível 1 A do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), professora aposentada com atividades de pesquisa e de orientação de pós-graduandos em patologia cutânea e obstétrica.
Editou o livro Infecções Transplacentárias, 1995, REVINTER, Rio de Janeiro, 196 pg.
É autora de capítulos de livros nacionais e estrangeiros e de artigos científicos publicados em revistas nacionais e estrangeiras


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DOENÇA DE CHAGAS CONGÊNITA


Achiléia Lisboa Bittencourt


 
                       

Descrição
Doença de Chagas Congênita é uma doença infecciosa causada pelo Trypanosoma cruzi, transmitido da mãe para o filho através da placenta e, muito raramente, através da amamentação. Quando há transmissão congênita, pode haver complicações como abortamento, prematuridade, retardo do crescimento intra-uterino, morte intra-uterina e manifestações clínicas da doença ao nascer.
Como a infecção chagásica é transmitida da mãe para o filho?
A transmissão da doença de Chagas da mãe para o filho ocorre durante a vida intra-uterina através da placenta e, muito raramente, pela amamentação. O seu agente causal, o Trypanosoma cruzi, presente no sangue materno, chega até a placenta e, de lá, até ao feto. Já se comprovou transmissão congênita em diferentes meses de gestação, a partir do 3º mês.
Quando a doença de Chagas pode ser transmitida congenitamente?
A doença de Chagas apresenta-se em três formas que se sucedem:
  • forma aguda;
  • forma crônica indeterminada, ou seja, a infecção é assintomática e a maioria das gestantes chagásicas não sabe que está infectada, e
  • forma crônica sintomática, cardíaca e/ou digestiva, que pode ou não ocorrer após a forma indeterminada.
Em todas essas formas pode haver parasitemia (parasitos no sangue) e, portanto, pode haver transmissão congênita. O maior risco de transmissão da doença é na fase aguda porque nela a parasitemia é mais intensa e persistente.
Toda mãe portadora da doença de Chagas transmite sua infecção de modo congênito?
Não. A freqüência com que ocorre transmissão entre mães chagásicas varia de 1% a 3% no Brasil, enquanto que na Bolívia, por exemplo, a taxa de transmissão é mais elevada. É provável que ocorra essa diferença devido à existência de diferentes cepas de T.cruzi em diferentes áreas geográficas. Diferenças regionais também são observadas quanto a predominância de formas clínicas da doença e a resposta terapêutica.
Que problemas a infecção chagásica congênita causa ao feto/recém-nascido?
Ela pode ser causa de abortamento, prematuridade, retardo do crescimento intra-uterino (que resulta em uma criança pequena para a idade gestacional - PIG), morte intra-uterina e doença de Chagas ao nascer.
No entanto, muitas crianças infectadas apresentam poucos sintomas ao nascer ou não demonstram nenhuma manifestação da doença.
Quais as manifestações da doença de Chagas ao nascer?
As manifestações clínicas são semelhantes a de várias outras doenças congênitas, como a toxoplasmose e a citomegalovirose.
Observam-se algumas ou todas estas manifestações: febre, anemia, icterícia, aumento do volume do fígado e baço, tremores, convulsões, petéquias (manchas vermelhas na pele, parecidas com as mordeduras de pulga) e distúrbios respiratórios.
O aumento do fígado e baço é aspecto sempre observado nos recém-nascidos sintomáticos.
O recém-nascido infectado pode apresentar também edema de pele ou edema associado a derrames nas cavidades pleurais e abdominal (hidropisia), aspecto que pode também ser diagnosticado durante a vida intra-uterina, através de estudo ultrassonográfico.
Pouco freqüentemente, a infecção chagásica pode causar microcefalia, retardo mental, retardo psicomotor e alterações oculares.
Também podem ocorrer distúrbios digestivos, tais como regurgitação de alimentos, vômitos e dificuldade de deglutição



Descrição
Doença de Chagas Congênita é uma doença infecciosa causada pelo Trypanosoma cruzi, transmitido da mãe para o filho através da placenta e, muito raramente, através da amamentação. Quando há transmissão congênita, pode haver complicações como abortamento, prematuridade, retardo do crescimento intra-uterino, morte intra-uterina e manifestações clínicas da doença ao nascer.
Como a infecção chagásica é transmitida da mãe para o filho?
A transmissão da doença de Chagas da mãe para o filho ocorre durante a vida intra-uterina através da placenta e, muito raramente, pela amamentação. O seu agente causal, o Trypanosoma cruzi, presente no sangue materno, chega até a placenta e, de lá, até ao feto. Já se comprovou transmissão congênita em diferentes meses de gestação, a partir do 3º mês.
Quando a doença de Chagas pode ser transmitida congenitamente?
A doença de Chagas apresenta-se em três formas que se sucedem:
  • forma aguda;
  • forma crônica indeterminada, ou seja, a infecção é assintomática e a maioria das gestantes chagásicas não sabe que está infectada, e
  • forma crônica sintomática, cardíaca e/ou digestiva, que pode ou não ocorrer após a forma indeterminada.
Em todas essas formas pode haver parasitemia (parasitos no sangue) e, portanto, pode haver transmissão congênita. O maior risco de transmissão da doença é na fase aguda porque nela a parasitemia é mais intensa e persistente.
Toda mãe portadora da doença de Chagas transmite sua infecção de modo congênito?
Não. A freqüência com que ocorre transmissão entre mães chagásicas varia de 1% a 3% no Brasil, enquanto que na Bolívia, por exemplo, a taxa de transmissão é mais elevada. É provável que ocorra essa diferença devido à existência de diferentes cepas de T.cruzi em diferentes áreas geográficas. Diferenças regionais também são observadas quanto a predominância de formas clínicas da doença e a resposta terapêutica.
Que problemas a infecção chagásica congênita causa ao feto/recém-nascido?
Ela pode ser causa de abortamento, prematuridade, retardo do crescimento intra-uterino (que resulta em uma criança pequena para a idade gestacional - PIG), morte intra-uterina e doença de Chagas ao nascer.
No entanto, muitas crianças infectadas apresentam poucos sintomas ao nascer ou não demonstram nenhuma manifestação da doença.
Quais as manifestações da doença de Chagas ao nascer?
As manifestações clínicas são semelhantes a de várias outras doenças congênitas, como a toxoplasmose e a citomegalovirose.
Observam-se algumas ou todas estas manifestações: febre, anemia, icterícia, aumento do volume do fígado e baço, tremores, convulsões, petéquias (manchas vermelhas na pele, parecidas com as mordeduras de pulga) e distúrbios respiratórios.
O aumento do fígado e baço é aspecto sempre observado nos recém-nascidos sintomáticos.
O recém-nascido infectado pode apresentar também edema de pele ou edema associado a derrames nas cavidades pleurais e abdominal (hidropisia), aspecto que pode também ser diagnosticado durante a vida intra-uterina, através de estudo ultrassonográfico.
Pouco freqüentemente, a infecção chagásica pode causar microcefalia, retardo mental, retardo psicomotor e alterações oculares.
Também podem ocorrer distúrbios digestivos, tais como regurgitação de alimentos, vômitos e dificuldade de deglutição



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