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By Ferramentas Blog

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

231 e 232- JORGE VALADARES E JORGE FERNANDES

 231 e 232-JORGE VALADARES e JORGE FERNANDES
(OS PRIMEIROS MÉDICOS DO BRASIL)
INFÂNCIA DO BRASIL

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Jorge de Valadares  e Jorge Fernandes foram  os primeiros “diplomados” ou “examinados” a exercerem a medicina no Brasil. Jorge Valadares foi  cirurgião-mór de Salvador e Jorge Fernandes,  físico-mór.
Com eles nasceu a medicina brasileira.
Diz Jayme de Sá Menezes, que “de quantos físicos e cirurgiões que exerceram atividade no Brasil colonial, somente mestre Jorge de Valadares e mestre Jorge Fernandes gosaram de bom nome e acatamento.  Os demais, mesmo Afonso Mendes, médico de Mem de Sá, não obtiveram posição eminente na sociedade nem reuniram grandes cabedais” (Obra citada).
Muitos colonos que para o Brasil emigraram,  tornaram-se fazendeiros, senhores de engenho e latifundiários, acumulando riquezas e fazendo fortuna.
Os cirurgiões, os barbeiros, os físicos e os boticários, não tiveram a mesma sorte. Viveram  às custas dos poucos recursos que conseguiram acumular e permaneceram pobres.
“Dedicados unicamente à profissão, presos à vila, os médicos mal puderam adquirir o com o que comprar as suas moradas, as suas residências, o seu pequeno sítio, que em Portugal era a “quinta” e aqui representava a sua riqueza, tudo o que puderam acumular, ainda assim gravadas de impostos, que se destinavam aos cofres reais, sempre vastos” (Ibidem).
O Santo Oficio, quando Felipe II se apoderou de Portugal, estendeu seu braço até o Brasil e muitos  físicos e cirurgiões foram denunciados como “não limpos de sangue”, julgados e castigados.
A situação continuou aflitiva, até 1819, quando foi assinado, no Rio de Janeiro,  o tratado de Amizade e Aliança entre a Inglaterra e o Reino Unido do Brasil e Portugal. O Santo Ofício deixou o Brasil mas, do século XVI até aquele ano, não foram poucos os físicos e cirurgiões que, perseguidos pela Inquisição, sofreram os horrores dos cárceres espalhados pelo país.
Daí a falta de físicos e cirurgiões no Brasil Colônia.
 Em 1592, por exemplo, Olinda, possuía um único médico. Do Pará até o Rio de Janeiro, nosso país contava com apenas seis ou oito médicos que exerciam a profissão.
O bispo d. Caetano Brandão, chegou a declarar que “é melhor tratar-se a gente com um tapuia do sertão, que observa com mais desembaraçado instinto,  do que com um médico de Lisbôa”.

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
  Menezes, Jaime de – Palavras de Ontem e de Hoje. Salvador, 1993.


APÊNDICE

MEDICINA INDÍGENA


(EXTRAÍDO DE LUCAS; CAMILA; CARINE;ELAINE;


MILENA B e PRISCILLA LAIS)
 Medicina indígena corresponde ao comportamento
Lucas; Camila; Carine; Elaine; Milena B e Priscilla Lais.)








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 orientado para obtenção e preservação da saúde através
 das práticas culturais dos Povos ameríndios. Segundo Estrella, (1985) a medicina indígena apresenta os seguintes elementos estruturais:
1º- aplicação de um conjunto de regras, modelos rituais, expressões ou ações que emergem historicamente da vida prática e da ideologia de um grupo social, e que conforma uma série de enunciados acerca da saúde e da doença.

2º- prática esta que propicia o desenvolvimento de um “saber médico” onde se pode identificar: grupos de objetos ou enunciados, jogos de conceitos, séries de escolhas teóricas. Elemento que não constituem uma ciência, como uma estrutura idealmente definida e nem são tampouco conhecimentos amontoados procedentes de experiências, tradições ou descobrimentos unidos apenas pela identidade do sujeito que os gerou. São elementos a partir dos quais é possível construir proposições coerentes (ou não), desenvolver descrições mais ou menos exatas, elaborar teorias.

3º- os enunciados desse saber médico se constituem sobre elementos empíricos, mágicos, míticos religiosos e racionais sendo especial a influência da ideológica exercida pela religião católica.

4º- os enunciados, conceitos e práticas deste saber médico estão em boa parte, em oposição à ideologia dominante da formação social"







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