English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By Ferramentas Blog

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

AUGUSTO DA SILVEIRA MASCARENHAS

AUGUSTO DA SILVEIRA MASCARENHAS


BRAZÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


*

Filho da cidade de Cachoeira, foi professor de Propedêutica Médica e Reitor da Universidade Federal da Bahia.
Formou-se em1939, pela Faculdade de Medicina da Bahia.
Foram seus companheiros de turma: Cícero Adolfo da Silva, Felipe  Papaléo, Gerson de Barros Mascarenhas,  Itazil Benício dos Santos,  Josicelli Freitas e Tarcísio de Vasconcelos Maia. Cícero Adolfo da Silva, professor da Faculdade, Diretor do Hospital de Clínicas Prof. Edgard Santos e membro do Conselho Federal de Educação. Felipe Papléo, Gerson de Barros Mascarenhas , Itazil Benício dos Santos e  Josicelli Freitas, professores da Faculdade. Tarcísio de Vasconcelos Maia, Governador do Estado do Rio Grande do Norte (4).
Augusto Mascarenhas foi, acima de tudo, um professor dedicado à graduação, ao contrário do que se vê nos dias atuais, em que a grande preocupação de alguns docentes é com a pesquisa e a pós-graduação. Não obstante este fato, muito contribuiu para a implantação do mestrado de Medicina Interna e de outros, na Universidade.
Clínico de renome, Vice-Reitor e Reitor da Universidade Federal da Bahia. Como Reitor, prestou inestimáveis serviços à Feira de Santana, por iniciativa própria, dando apoio logístico à Universidade Estadual de Feira de Santana, durante os primeiros meses de funcionamento.
“Homem de rara inteligência, com uma rapidez de raciocínio impressionante e até mesmo difícil de acompanhar, e que às vezes, por incrível que pareça, até o prejudicava em determinadas situações, em razão do seu temperamento irrequieto, impulsionado por um vigoroso talento” (Ibidem).
O Professor Edvaldo Brito, ex-Prefeito e atual vice-prefeito de Salvador e uma dos maiores tributaristas do Brasil, em artigo publicado no jornal A TARDE, edição de 03 de março de 2006, retrata o caráter de Augusto Mascarenhas, revelando o fato seguinte: “Por muitos anos, dentre dezenas de professores da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, fui o único negro. O fato deve-se a falta, ao negro, de possibilidades para obter os instrumentos de ascensão social, por isso passa a ser esquisito pleitear cargo até então, socialmente alcançado por pessoas brancas.
No caso, qualquer motivo formal aparente, foi justificativa para o obstáculo. O sábio Orlando Gomes, meu pai intelectual, já não vive mas, senão testemunharia as agruras por que passei até o meu ingresso na faculdade.
Aprovado em concurso de títulos, houve empates e desempates em favor de outrem. Sylvio Faria foi decisivo, atuando na profilaxia de obstáculos nesse concurso (provas e títulos) do meu ingresso. Calmon de Passos, graças a Deus, vive, e lhe devo corajosa postura, quando, na congregação, ameaçou pedir esmolas à porta da igreja de São Francisco,  pois o reitor alegava, falsamente, falta de dinheiro para as passagens dos professores de viriam de fora.
A pressão fez realizado o certame: fui aprovado em primeiro lugar, e ele não me nomeou. O ato ocorreu pelas mãos do vice-reitor em exercício, o intimorato Augusto Mascarenhas, por  discordar da injustificável e injusta demora e, sobretudo, por conhecer os lances do concurso” (1).

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

1. Brito, Edvaldo – E o poder do negro?  Disponível em http://www.l     pp-  http://www.lpp-erj.net/olped/acoesafirmativas/exibir_opiniao.asp?codno
     ticias=14179. Acesso em 17 de janeiro de 2009.
2. Leite, Geraldo – Reminiscências. Gráfica Universitária. Universidade Estadual de Feira de Santana, 2007.
3. Peçanha Martins – Memórias e artigos . Editora da Academia de Cultura da Bahia, 2007.
























Nenhum comentário:

Postar um comentário