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By Ferramentas Blog

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ARLINDO RAYMUNDO DE ASSIS

ARLINDO RAYMUNDO DE ASSIS


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Nasceu em Salvador, a 30 de outubro de 1896, sendo seus pais João José Rocha Assis e Matilde Paranhos de Assis.
Fez o curso secundário no Colégio Carneiro Ribeiro, “de quem aprendeu os segredos da língua portuguesa, que manejava de modo correto e elegante” (2).
Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1912, saindo diplomado em 1917. Sua tese de doutoramento, sobre “Carência Alimentar e Beribéri”, foi aprovada com distinção e recebeu o prêmio Alfredo Brito.
Foram seus colegas de turma: Armando Campos Gordilho, Eduardo Fróes da MotgrEduardo Lins Ferreira de Araújo, Gastão Clovis de Souza Guimarães,  João Caminha de Sá Leitão, João Ferreira Cana Brasil Filho e Oscar Tillemont Fontes. Eduardo Lins de Araújo, além de professor da Faculdade, foi seu Diretor interino. João Caminha de Sá Leitão foi aluno laureado. Eduardo Fróes da Mota foi político proeminente em Feira de Santana. Gastão Clóves Guimarães foi médico de renome e educador em Feira de Santana. Os demais foram professores da Faculdade (4).
Em 1918, logo após sua formatura, foi para São Paulo, onde exerceu a função de assistente do Instituto Butantã e acompanhou o mestre Vital Brasil, quando o referido cientista foi para Neteroi, fundar o Instituto que tem o seu nome. No Instituto Vital Brasil, Arlindo de Assis permaneceu onze anos, no fim dos quais se transformou em grande bacteriologista e estudioso das doenças infecciosas.
Em 1925, notabilizou-se pela criação da vacina anti-tuberculose, humana, por via oral, com o BCG.
Foi Diretor Geral da Saúde Pública e Professor de Microbiologia e Imunologia, da Faculdade Fluminense de Medicina.
O Instituto Pasteur, de Paris, conferiu-lhe medalha de honra e título honorífico, pelos elevados serviços prestados à humanidade.
Cientista de renome internacional, realizou importantes trabalhos, merecendo destaque os referentes às ênterocolites bacterianas e à tuberculose.
Doente, afastado de seus laboratórios, continuou a estudar, com a mesma paixão e entusiasmo.
José Silveira assinalou que “o mundo culto e civilizado sempre viu em Arlindo de Assis a figura exponencial de um sábio autêntico, de um pesquisador admirável, de um verdadeiro Mestre capaz de imortalizar culturalmente uma Nação e tornar um País cientificamente famoso” (3).
Faleceu em 1966, “com o mesmo idealismo e com a mesma clareza de pensamento que lhe ornaram a personalidade de exceção” (2)
Faleceu em 1966.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
1.         Aragão, Mário B. – Oportuna coletânea sobre a história da ciência no Brasil. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sd_artt
Ext&pid=S0102X1989000400012. Acesso em 12 de janeiro de 2009.
2.         Lacaz, Carlos da Silva – Vultos da Medicina Brasileira. São Paulo, 1966.
3.         Silveira, José. Memória da tuberculose. Disponível em http://www.co
c.fiocruz.br/tuberculose/josesilveira.htm. Acesso  em 12 de janeiro de 2009.
4.    Tavares-Neto, José – Formados de 1812 a 2008 pela Faculdade de Medicina da Bahia. Feira de Santana, 2008.

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