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By Ferramentas Blog

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ANTÔNIO JANUÁRIO DE FARIA



                                                                       *

Nasceu em Salvador, em 1822, e colou o grau de doutor em Medicina, em 1845, pela Faculdade de Medicina da Bahia.
Foi, na sua turma, o único a tornar-se professor da Faculdade de Medicina (4).  
Em 1855, foi lente substituto da Secção Médica. Em 1862, lente de Fisiologia e, em 1864, lente de Clínica Médica.
Foi jubilado em 1867, sendo diretor da Faculdade, no período de 1874 a 1881.
Recebeu várias honrarias, inclusive a de membro do Conselho do Imperador e Comendador da Ordem de Cristo.
Visitou a Europa, em viagens de estudo,  várias vezes.
Diz Eduardo Sá de Oliveira: “O Conselheiro Januário de Faria foi uma figura superior, pelo seu espírito de escol  e pela nobreza de suas atividades” (1). E acrescenta: “Orador brilhante, não raro deixava-se arrebatar por uma extraordinária eloqüência, que a todos os ouvintes fascinava” (Ibidem).
Ivolino de Vasconcelos, retratando o corpo docente da Faculdade de Medicina da Bahia, no ano de 1874, afirma que o Conselheiro Januário de Farias era uma “cerebração aprimorada ao contacto dos centros sábios da Europa – que, com as galas de um falar clássico, valorizava a experiência vivida e as ilustradas viagens. Fidalgo nas maneiras, era bem um exemplo de retidão e decoro, para as jovens gerações” (2).
O Conselheiro Januário de Faria faleceu em 1883. Manuel Vitorino Pereira, recitando a oração fúnebre ao pé do sepulcro, assim traçou o perfil do grande mestre: “Cavalheiro até a mais requintada delicadeza, o ilustre morto possuía no sangue e nos instintos esta espécie de organização aristocrática de alguns talentos que não podem descer às lutas braçais, aos pugilatos da inteligência, muitas vezes repugnantes, mas que as adversidades, e principalmente os homens e a época infligem frequentemente àqueles que queiram transpor o nível comum. O gesto, o timbre, a frase, tinham, em Januário de Faria, um encanto, uma doçura mágica, ou uma majestade olímpica, que nos trazia presos à sua palavra” (3).

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

1.     Sá de Oliveira, Eduardo – Memória Histórica da Faculdade de Medicina da Bahia, concernente ao ano de 1942. Salvador, 1992.
2.     Vasconcelos, Francisco Ivolino de – Francisco de Castro. Rio de Janeiro, 1951.
3.     Vitorino Pereira, Manuel – Lavras proferidas junto à sepultura do Conselheiro Antônio Januário de Faria.
4.     Tavares-Neto, José – Formados de 1812 a 2008 pela Faculdade de Medicina da Bahia. Feira de Santana, 2008.








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