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By Ferramentas Blog

domingo, 30 de janeiro de 2011

134- FRANCISCO BONIFÁCIO DE ABREU (BARÃO DE VILA DA BARRA)

134- FRANCISCO BONIFÁCIO DE ABREU
(BARÃO DE VILA DA BARRA)


BARÃO DE VILA DA BARRA

O barão com grandeza da VILA DA BARRA  nasceu na Vila da Barra, na Baia em 29 de Novembro de 1819 e faleceu no RJ em 30 de Julho de 1887.Era filho de Francisco Bonifácio de Abreu e de Joana Francisca da Motta. Doutor em medicina e lente da Faculdade de medicina do RJ, Cirurgião Coronel honorário do Exército por serviços prestados na Campanha do Paraguai, deputado à Assembléia Geral pela Província da Baia nas 14ª,15ª,16ª,17ª,18ª,19ª e 20ª legislaturas. Presidiu as Províncias do Pará em 1872,e de Minas Gerais em 1876.Era Grande do Império, do Conselho de S.Magesta de ,medico da Imperial Câmara, Grande Dignitário da Imperial Ordem da Rosa, Comendador da Imperial Ordem de Cristo e condecorado com a medalha da Campanha do Paraguai. Foi autor de várias obras literárias e científicas e distinto poeta. Sócio do IHGB e membro de várias sociedades científicas e literárias.
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Nasceu na Vila da Barra, Bahia, em 29 de novembro de 1819, sendo seus pais Francisco Bonifácio de Abreu e Joana Francisca da Motta.
Realizou os primeiros quatro anos de medicina, na Faculdade de Medicina da Bahia mas concluiu o curso médico na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1845.
Regressando à Bahia, ensinou geografia, no Liceu Bahiano.
Voltou para o Rio de Janeiro, onde, por concurso, tornou-se lente substituto da Seção Cirúrgica, em 1852.
Partiu para o Velho Mundo, em viagem de estudo, ocasião em que foi discípulo do Professor Charles Adolphe Wurtz.
Logo depois, conquistou, por concurso, a  cátedra de Química Orgânica, na Faculdade de Medicina da Corte.
Em 1959, acompanhou o Imperador D. Pedro II e comitiva, em sua viagem para a Bahia, e outras províncias do nordeste.
Serviu como cirurgião-coronel honorário do Exército, durante a Guerra do Paraguai (1865-1870). Em 1867, foi nomeado inspetor de todos os hospitais e enfermarias militares localizados no teatro da guerra.
Em 1869, foi promovido, ocupando a chefia do Corpo de Saúde do Exército.
Durante a campanha do Paraguai, foi médico do Duque de Caxias, aconselhando-o a retornar ao Rio de Janeiro para tratar de sua saúde.
Deputado pela Província da Bahia, em várias legislaturas.
Em 1870, foi agraciado com o título de Barão de Vila da Barra, ao qual D. Pedro II acrescentou grandeza e os títulos de dignatário da Ordem da Rosa e Comendador da Imperial Ordem de Cristo.
Foi condecorado com a medalha da Campanha do Paraguai.
Em 1872, foi presidente da Província do Pará e, em 1875, presidente de Minas Gerais.
Membro do Conselho de Sua Majestade, Grande do Império, e médico da Imperial Câmara.
Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil e a várias outras instituições científicas e culturais.
Publicou diversos trabalhos, alguns com títulos curiosos, como, por exemplo, sua tese de doutoramento, intitulada “Os bailes motivam alguma quebra na saúde pública? “
De sua autoria é a Memória Histórica da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, concernente ao ano de 1863.
De sua produção literária, destacamos: “Tersina” (romance em versos, publicado na Bahia, em 1848), “Palmira, ou a ceguinha brasileira” (Bahia, 1849), “Moema e Paraguassu” (ópera lírica).
Traduziu “A Divina Comédia”, de Dante Aliglieri e produziu vários poemas (“Soneto à morte de Caxias”, “Soneto ao tricentenário de Camões” e “Soneto à Cachoeira de Paulo Afonso”.
Jubilou-se em 1873 e faleceu, no Rio de Janeiro, em 30 de julho de 1887.

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil – Disponível em http://www.dichistoria.saude.coc.fiocruz.br. Acesso em 10 de fevereiro de 2009.

VILA DA BARRA, BAHIA

                                                                   

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