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By Ferramentas Blog

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

115- EDUARDO LINS FERREIRA DE ARAÚJO (EDUARDO ARAÚJO)

115 -EDUARDO LINS FERREIRA DE ARAÚJO
(EDUARDO ARAÚJO)
                                              


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Nasceu em Salvador, em 1890.
Iniciou as primeiras letras com sua mãe, a Professora Virgínia Poggio de Araújo.
Concluiu o curso secundário, em 1906, no Ginásio da Bahia.
Inteligente e aplicado, aprendeu grego e latim e, mais profundamente, a língua vernácula, motivo pelo qual em suas aulas usava um estilo escorreito e elegante.
Ainda estudante do segundo ano de medicina, começou a trabalhar no Hospital de Isolamento, para onde foi levado pelo seu Diretor, o Professor Couto Maia. Ali, sob a supervisão do mestre, participou do combate e da profilaxia da peste bubônica e da febre amarela, doenças que acometia a cidade do Salvador e várias regiões da Bahia.
Em 1912, colou o grau de doutor em Medicina, defendo tese sobre um assunto muito atual, na época: “A pesquisa de anticorpos e antígeno no soro de pestosos; valor diagnóstico”.
Formado, exerceu, durante algum tempo, a clínica, no Estado do Espírito Santo.
Retornou a Salvador e, no Hospital de Isolamento, exerceu, sucessivamente, as funções de médico, chefe do laboratório, e diretor (1920). Como diretor, deu início a uma série de reformas, e inaugurou um moderno serviço de patologia clínica.
Pouco depois, é nomeado médico do Instituto Oswaldo Cruz (hoje FIOCRUZ)  e recebeu convite da Fundação Rockefeller, para realizar pós-graduação nos Estados Unidos.
Regressando à Bahia, retomou sua função no Instituto Oswaldo Cruz. alcançando vários cargos de chefia, até ser nomeado diretor geral, em 1927.
Transformou o Instituto Oswaldo Cruz em uma “verdadeira escola de microbiologistas, os mais conceituados, que se projetaram na área do ensino e na área de patologia clínica” (Lacaz, obra citada). Estabeleceu intenso intercâmbio com o Instituto de Manguinhos, criou a seção de B.C.G. e introduziu a referida vacina, na Bahia.
Com Arlindo de Assis e José Silveira, criou a chamada “Escola Brasileira do B.C.G.”.
Ingressou no corpo docente da Faculdade de Medicina da Bahia, alcançando sucessivas posições: professor assistente, em 1923; docente-livre, em 1927; catedrático de Microbiologia, em 1937.
Após brilhante concurso de títulos e provas, conquistou a cátedra de Microbiologia nas Escolas Anexas de Farmácia e Odontologia.
Criada a Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia, assumiu a cátedra de Microbiologia.
Eleito diretor da Faculdade de Medicina, realizou proveitosa administração.
Publicou notáveis trabalhos científicos em vários periódicos, do Brasil e do exterior.
De sua autoria é o livro “Bacteriologia Geral”, adotada por várias Faculdades do Brasil.
Homenageado por inúmeras instituições, recebeu, em 1960, o título de Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia.
Em 1970, ao completar oitenta anos de idade, morreu subitamente, depois de ter se afirmado como um dos maiores microbiologistas do país.


FONTES  BIBLIOGRÁFICAS:
1.     Lacaz, Carlos da Silva – Vultos da Medicina Brasileira. São Paulo, 1966.
2.     Leite, Geraldo – Reminiscências. Feira de Santana, 2007.
3.     Tavares Neto, José – Formados  de  1812 a 2008  pela Faculdade Medicina da Bahia. Feira de Santana, 2008.

                                                                                                 
FLEMING, GRANDE BACTERIOLOGISTA
(O DESCOBRIDOR DA PENICILINA)

LEEUWENHOEK, O PAI DA BACTERIOLOGIA

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